quarta-feira, 9 de maio de 2018

MANUEL DE FREITAS

DEDICATÓRIAS


Arrependo-me de pelo menos um terço das que fiz; outras permanecem, resistem duramente à passagem dos anos. Mas uma dedicatória é tão indelével como um abraço. Durante algum tempo, foi verdade. Escamoteá-la seria uma traição.

Prefiro apagar poemas, ou até um livro inteiro, a rasurar um nome.


Shots, Paralelo W, Lisboa, 2018.