[NUNCA MAIS À INFÂNCIA REGRESSAREMOS]
Nunca mais à infância regressaremos.
Troquemos de lendas, mitos, ideais.
Troquemos de tormento, de pulsação
felina, de borzeguim e gravata. Perdemos
a memória e sinapses na separação
do conhecimento em luz que
decompusemos,
mestre, entre teu jardim e os demais.
Nunca mais à infância regressaremos.
Troquemos de pontas de fogo,
troquemos de contas de vidro,
troquemos de contas de vidro...
Ilícito, Averno, Lisboa, 2020.
Há 10 horas