segunda-feira, 29 de novembro de 2010

MIGUEL MARTINS

XVII


Eu quero ter um bar de estrada numa estrada pouco frequentada. Um lago atrás para mergulhar a vista, e os mantimentos de uma aldeia em extinção. Os Lusíadas mudos a um canto, e ciber-melancias sempre à mão.


Proibida a entrada a animais (excepto cães-guia), Língua Morta, Lisboa, 2010.