Levo um detonador
Em carne e osso
Para o que der e vier
Dizes que desconfias dos meus poemas
Mercadorias e princípios de merda
E porque me conheces na doença
...
Eu vi Santiago Sierra enterrar dez operários
E também vi nesse dia um botão-de-ouro
E um estorninho no beiral da janela
Resumo: A poesia em 2011 [de Telhados de Vidro, n.º 15], org. de Armando Silva Carvalho, José Alberto Oliveira, Luís Miguel Queirós e Manuel de Freitas, Documenta/Fnac, Lisboa, 2012.