DIÁRIO DE RUM
Enquanto espero a subida das águas
Vou construindo de cabeça
O poema deste dia
Prédios para deitar abaixo
Escalpes de negócios clandestinos
Cães que hesitam a travessia
Os bárbaros chegaram ao governo
Falam línguas.
Telhados de Vidro, n.º 17, Averno, Lisboa, 2012.
Há 2 horas