terça-feira, 18 de agosto de 2020

MANUEL DE FREITAS

SHOTS


Gosto, sobretudo, dos cães quase sem dono que roçam as esquinas, pisando restos de garrafas. Ou das pessoas que desconheço e das bebidas todas que ignoro (porque me matam menos e se chamam — como eu — insónia, pesadelo, golpe baixo).

E, no entanto, recomeço.


Prelúdios [com João Paulo Esteves da Silva], Alambique, Lisboa, 2020.