quinta-feira, 24 de novembro de 2016

JORGE ROQUE

[SEMPRE VIVI NUM REDUTO]


Sempre vivi num reduto, sempre fui uma míngua de terra encostada a um muro. Mas o reduto estreita-se, o muro já mal me deixa mover nesse espaço exíguo que foi quanto me habituei a esperar da vida e era, visto de agora, um lugar feliz, uma cara onde o sorriso cabia.

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Tresmalhado, Averno, Lisboa, 2016.