[JÁ NINGUÉM NOS TOCA À PORTA]
já ninguém nos toca à porta
a vender cerejas.
devíamos talvez lembrar
à terra o nosso nome
plantar sílabas frescas
que nos matem a sede
ter um pingo de esperança
na morte depois da vida.
Um circo no nevoeiro, Averno, Lisboa, 2009.
Há 14 minutos