[OS POEMAS QUE ESCREVAS]
Os poemas que escrevas,
ainda que muitos, são
um só, inacabável,
interceptado um dia:
sufocante abertura
por onde irás descendo
a um poço, uma vertigem,
com uma única saída
que, enfim, vislumbrarás
quando já não tiveres olhos.
Sítios, Assírio & Alvim, Lisboa, 2011.
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