[DESCIA A TEMPESTADE]
Descia a tempestade
como quem vai
comprar cigarros ao outro
lado da vida. Lá ia
de mãos nos bolsos de alguma
inclinação. Subia
para os comboios na estação
mais fria, lia
sobretudo nobre
azul e poesia.
Bátega, edição do Autor, Porto, 2006.
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