MINIMAL EXISTENCIAL
Quando morrermos,
não haverá divisões, nem fronteiras, nem estatutos.
Haverá, quando muito, um nome.
[tu sabias, querida Emily,
tu sabias quando disseste
«forever – is composed of nows –»]
Haverá valas comuns, túmulos
opulentos, gente que chorará a partida
de alguns, ignorando a vida de outros.
Quando eu morrer,
enterrem o caixão longe do meu corpo.
Minimal existencial, Artefacto, Lisboa, 2010.
Há 5 horas