[SURPREENDI-O VIVO]
Surpreendi-o vivo
num cemitério de esperas. Bebia
o sangue das horas
enquanto a memória desenhava
ventos passeando
pelos cantos da boca.
Telhados de Vidro, n.º 5, Averno, Lisboa, 2005.
Há 7 horas
CONDIÇÕES ESPECIAIS PARA POETAS VIVOS