NUA MADRUGADA
O leito em seu estado adormecido,
o lume que esmorece na lareira,
a cadeira no seu estado de sentada,
a laranja que definha na fruteira,
ou a dolência deste estado indefinido
de sonhar, com o passado à cabeceira...
(E enquanto morre a nua madrugada
renasce a imensa noite, à minha beira.)
Eis uma Casa, edição do Autor, Lisboa, 2010.
Há 7 horas